quinta-feira, 24 de julho de 2014

FORMAÇÃO: ACOLHIDA INICIAL

Que o amor de Maria esteja convosco!

          Hoje vim falar um pouquinho sobre a nossa parte prática e estrutural do ministério, se assim podemos intitulá-lo. Mas gostaria de enfatizar uma coisinha que deve ficar nos nossos corações quando estivermos a servir: a técnica e a unção andam juntas. Então, quando você for servir, independente do serviço, faça e reze com o seu melhor, o que você pode dar.

          Entrando na realidade da acolhida inicial no Grupo de Oração, duas coisas são importantes: o modelo da mensagem e as passagens bíblicas. No entanto, ambos devem estar relacionados ao tema da pregação. Vale ressaltar a importância da oração para podermos discernir o que o Senhor quer falar naquela noite através de uma simples mensagem.

          O tema da pregação tem fundamental importância porque está estritamente ligado à procura das passagens bíblicas que serão colocadas nas mensagens. Por exemplo, o tema do Grupo de Oração naquela data em que fui escalada era sobre o Amor de Deus, então, quando eu for fazer as mensagens, vou procurar as passagens relacionadas ao tema.

          Não somente às passagens, o tema também está ligado à confecção das mensagens. Se o tema é sobre o Amor de Deus, o que posso fazer? E você vai “esmiuçando” este tema até chegar a alguma imagem que possa ser utilizada. É importante não cair no comodismo de colocar nas mensagens iniciais uma imagem da internet. É fato que as imagens tocam sim! Mas se nós fizermos um modelo mais detalhado, este poderá chamar a atenção da pessoa, que, por sua vez, vai se sentir interessada a refletir o que aquela confecção quis dizer, e a confirmação pode vir na passagem bíblica.

          Isto é o que chamaríamos de técnica. E a unção? Ah! Esta está desde o momento em que você reza pelo discernimento da vontade Dele até o abraço que você acolhe o irmão. Não deixe as coisas de Deus ser feitas de qualquer forma, a começar em você! Cuide das coisas de Deus e Ele cuidará das suas.


Que o seu serviço seja um exercício de Amor, Deus abençoe!

Kathleen Tácila
Ministra do Acolhimento 

domingo, 13 de julho de 2014

SOU SEMEADOR DO AMOR


Deus é amor, e nos precisamos ser semeadores desse amor para as pessoas. Deus nos convida a sermos propagadores do Seu Amor, a levá-Lo para as pessoas que não O tem e nós precisamos sentir verdadeiramente o Seu Amor para depois podermos dar testemunho do amor de Deus. Deus entregou seu próprio Filho na Cruz para nos salvar, essa é uma das maiores provas de amor que Ele nos deu.

 “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” Rm 5,8

O amor de Deus é também o primeiro e maior mandamento.

“amaras o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.” Dt 6,5 


O amor de Deus nos salva, é misericordioso, é sincero e essencial para nossas vidas, por isso precisamos vive-lo e leva-lo para todas as pessoas que não experimentaram desse amor. 

Reinan Nascimento
Ministro do Acolhimento

quarta-feira, 11 de junho de 2014

O PODER DO VERDADEIRO AMOR


A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: "Que queres?" Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". Jesus disse: "Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?" Eles responderam: "Podemos". "Sim", declarou Jesus, "do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou". Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: "Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos".

Mt 20, 20-28


            Esse evangelho é muito mais importante do que parece à primeira vista. Diria mesmo que é uma revolução na cultura mundial e na história humana, embora até hoje ele não se realize entre nós.
Os judeus do Antigo Testamento só conseguiam pensar Javé como poder. Foi assim quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber de Deus as tábuas da lei, no meio de raios e trovões. Também na travessia do deserto, quando os hebreus fugiam do exército do faraó, Moisés estende sua vara e abre o mar Vermelho, para logo depois o mesmo mar afogar todos os egípcios. Tudo isso contribuía para que eles imaginassem Javé como um Deus poderoso e forte.
            Jesus aparece para mostrar que aquela ideia era totalmente falsa e precisava ser corrigida. Quando começa a falar de Deus Pai, fala de um pai que acolhe, sem qualquer questionamento, o filho que dilapidara todo o seu patrimônio em festas e gandaias. Ao invés de castigar, o pai faz uma tremenda festa. É o Deus do perdão, da bondade, da misericórdia. A mesma acolhida é dispensada à samaritana que tinha cinco maridos e a quem Jesus se revela como Messias. Também para a mulher surpreendida em adultério, Ele tem uma palavra de perdão.
Jesus quis nos mostrar que o poder não é para dominar, impor-se sobre os outros, mas para amar, servir, demonstrar carinho e acolhida. Que entre nós o poder seja o mais simples, da disponibilidade para o serviço, da abertura para a acolhida, para o perdão, para a aceitação. Hoje Jesus nos dá uma lição fantástica. Cabe nos perguntar se realmente a entendemos. Aqui há muitos pais e mães que têm poder sobre os filhos. Será que estão exercendo o poder da acolhida, da abertura, da disponibilidade como oportunidade para educá-los? As mulheres têm muito mais poder evangélico do que os homens, porque elas sabem ouvir e entender bem melhor.
Que esse evangelho toque bem fundo o coração de cada um para responderem a Jesus que o poder que exercem é através do carinho e da ternura, mas também da força e do vigor da verdadeira autoridade. Amém. (5º.dia da novena em preparação para o jubileu sacerdotal)

HOMILIA DE J.B. LIBANIO – 25.07.2011
PARÓQUIA N.S. DE LOURDES – VESPASIANO (MG)
Fonte

Adênia Karen
Ministra do Acolhimento

sábado, 3 de maio de 2014

JESUS RESSUSCITOU! E EU? RESSUSCITEI NELE?


“Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração.” (Caminho, 1) - São Josémaría Escrivá


Essa frase é um conselho para cada um de nós, mas não precisa de muito para perceber que descreve a vida de Jesus. Ele que veio ao mundo como humano, mas aqui se fez Santo e venceu todo pecado para dá sua vida por todos nós. Um mistério de amor, Ele ressuscitou! Por que nós também não podemos seguir seu exemplo de humano?


Infelizmente o mundo tira nosso foco na servidão, mas se começarmos a fazer a vontade de Deus nas pequenas coisas do dia-a-dia, aos poucos conseguiremos manter a retidão e praticar o bem sem diferenciar ninguém, somos todos iguais perante os olhos dEle. Tratar pessoas que vemos todos os dias e que muitas vezes as magoamos de forma especial e diferente a cada dia é um bom caminho. Lembre-se que Deus escolheu cada um que permanece ao seu lado.



Que tal tentar ser mais compreensivo e amável com o irmão? Jesus ressuscitou, ressuscite-o e acolha-o também dentro de você, juntamente com a alegria, não deixando sua vida repleta de coisas vãs. Mostre na sua face a face de Deus! 


Emanuelle Santos
Ministra do Acolhimento

domingo, 13 de abril de 2014

PAPA FRANCISCO: INÍCIO DA SEMANA SANTA

          O Domingo de Ramos lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém onde ele foi aclamado como Rei. “Ao participarmos da bênção e procissão de ramos, queremos homenagear a Cristo e proclamar publicamente a sua Divina Realeza” explicou.

          Em sua mensagem neste Domingo de Ramos o Papa Francisco disse que os cristãos devem seguir os mesmos passos de Jesus. “Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38)” apelou. Para o pontífice, multidão, festa, louvor, bênção, paz, respira-se um clima de alegria. Jesus segundo o Papa, despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus, inclinou-Se para curar o corpo e a alma. E agora entra na Cidade Santa…É um espectáculo lindo: cheio de luz, de alegria, de festa.


          No início da Missa, ainda segundo o apelo do Papa, também nós o reproduzimos. Agitámos os nossos ramos de palmeira e de oliveira, cantando Bendito o Rei que vem em nome do Senhor» (Antífona); também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida” proclamou. Para Francisco, “a nossa alegria não nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis. “Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. Levemos a todos a alegria da fé!” clamou.  


          A Semana Santa é marcada por importantes momentos considerados fortes na vida da igreja. Na Quinta-feira Santa, pela manhã, é celebrada a Missa Crismal. Esta celebração, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os óleos usados no Batismo e na unção dos enfermos, é a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo.


          No período vespertino, inicia-se o Tríduo Sacro. Com a celebração da Missa da Ceia do Senhor (cerimônia do Lava-pés), dom Delson lembram que os cristãos são chamados a recordar a instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico, bem como o mandamento do amor com que Cristo nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1). A Sexta-feira Santa é o grande dia de luto para a Igreja. Não há Santa Missa, mas celebração da Paixão do Senhor que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. “Vivamos este dia em clima de silêncio e de extrema gratidão, contemplando a morte de Jesus na cruz por nosso amor” apelou o religioso. O Sábado Santo é dia de oração silenciosa e de profunda contemplação junto ao túmulo de Jesus. A Vigília Pascal, “a mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a Ressurreição de Cristo, compõe-se da liturgia da Luz, da liturgia da Palavra, da liturgia Batismal e da liturgia Eucarística. Para os religiosos, a participação no Mistério redentor de Cristo leva os cristãos a ser, no mundo descrente, testemunhas autênticas da Ressurreição de Cristo. “Guiados pela luz do círio pascal, e ressuscitados para uma vida nova de fé, esperança e amor, sejamos testemunhas vivas da Ressurreição do Senhor Jesus” conclamou o bispo.


Fonte

sexta-feira, 4 de abril de 2014

PAPA FRANCISCO: QUARESMA 2014

“Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por vós a fim de enriquecer-vos com a sua pobreza”.
Estas são as palavras do apóstolo São Paulo que o Santo Padre propõe como referência para a reflexão nesta quaresma.
          São palavras que “nos dizem qual é o estilo de Deus. Deus não se revela mediante o poder e a riqueza do mundo, mas mediante a fragilidade e a pobreza”. Francisco lembra que Cristo se tornou pobre, se aproximou de cada um de nós, se despojou, se “esvaziou” para ser semelhante a nós. E a razão disso é “o amor divino, um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, e que não hesita em se doar e sacrificar pelas criaturas que Ele ama”. Porque “a caridade, o amor, consiste em partilhar em tudo a sorte do amado” e “o amor nos assemelha, cria igualdade, derruba os muros e as distâncias”. Deste modo, o papa indica que, “ao se tornar pobre, Jesus não quer a pobreza em si mesma, e sim nos enriquecer com a sua pobreza”. Por este motivo, “Deus não fez a salvação cair do alto sobre nós, como a esmola de quem dá uma parte do que lhe é supérfluo, por aparente piedade filantrópica”. O pontífice recorda, nesta mensagem, que Jesus foi batizado para ficar no meio das pessoas e “carregar o peso dos nossos pecados”.
          E essa pobreza com que Jesus nos liberta e nos enriquece, observa o Santo Padre, é o seu “modo de nos amar, de estar perto de nós, como o bom samaritano”. Mais ainda: “o que nos dá a verdadeira liberdade, a verdadeira salvação e a verdadeira felicidade é o seu amor cheio de compaixão, de ternura, que quer dividir tudo conosco”. Neste ponto, Francisco destaca que “a pobreza de Cristo é a maior riqueza: a riqueza de Jesus é a sua confiança ilimitada em Deus Pai”.

          Depois de refletir sobre a pobreza de Jesus, Francisco convida a pensar em nosso próprio caminho. “Em toda época e lugar, Deus continua salvando os homens e o mundo mediante a pobreza de Cristo, que se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na Igreja, que é um povo de pobres”, afirma o pontífice. Ele recorda que “os cristãos são chamados a olhar para as misérias dos irmãos, tocá-las, cuidar delas e realizar obras concretas para aliviá-las”. Francisco observa também que “a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança”.
          O papa sublinha três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual.
          A miséria material, que costumamos chamar de pobreza, “atinge os que vivem numa condição que não é digna da pessoa humana”. Diante dessa miséria, “a Igreja oferece o seu serviço, a sua diaconia, para responder às necessidades e curar essas feridas que desfiguram o rosto da humanidade”. Por isso, “os nossos esforços se orientam a encontrar o modo de acabar com as violações da dignidade humana no mundo, com as discriminações e com os abusos”.
          A miséria moral é aquela que nos “transforma em escravos do vício e do pecado”. O papa fala das pessoas que “perderam o sentido da vida, estão privadas de perspectivas para o futuro e perderam a esperança” E faz referência ainda às “pessoas que se veem obrigadas a viver essa miséria por causa de condições sociais injustas, por falta de trabalho, o que as priva da dignidade de levar o pão para casa, por falta de igualdade no direito à educação e à saúde”. Nesses casos, Francisco afirma que a miséria moral bem poderia ser chamada de “suicídio incipiente”.
          Finalmente, ele fala da miséria espiritual, “que nos golpeia quando nos afastamos de Deus e rejeitamos o seu amor”. O Santo Padre avisa que, “se considerarmos que não precisamos de Deus, nos encaminharemos para a estrada do fracasso”, porque “Deus é o único que salva e liberta verdadeiramente".
          Recordando que o cristão é chamado a transmitir em todos os ambientes o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, Francisco afirma que “é bonito experimentar a alegria de estender esta boa nova, de compartilhar o tesouro que nos foi confiado, para consolar os corações aflitos e dar esperança a tantos irmãos e irmãs submersos no vazio”.
          Para encerrar, o pontífice nos lembra que a quaresma “é um tempo adequado para se despojar. E nos fará bem perguntar-nos de que podemos nos privar para ajudar e enriquecer os outros com a nossa pobreza”. Ele enfatiza, por fim, que averdadeira pobreza dói, avisando: Desconfio da esmola que não custa nem dói.
Agência Zenit
Fonte 

sexta-feira, 28 de março de 2014

CORAÇÃO QUE ACOLHE

             Deus nos envolve com Seu imenso amor em todos os momentos: em meio às tribulações e às alegrias. Além de sentir a Tua presença tão forte e tão protetora:

            Coragem! E sede fortes. Nada vos atemorize, e não os temais, porque é o Senhor, vosso Deus, que marcha à vossa frente: ele não vos deixará nem vos abandonará. (Dt 31,6).


            E no Tempo Quaresmal, Deus é promessa de Ressurreição em nossas vidas. Seu Filho é o Sagrado Coração que nos conforta:

            Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, o seremos igualmente por uma comum ressurreição. (Rm 6,5).


            Que sejamos igualmente unidos a Ele para sermos sal e luz no mundo!


Renata Menezes
Ministra do Acolhimento