quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

TEMOS LUGAR PARA JESUS EM NOSSO CORAÇÃO?



Nos dias de hoje vivemos cheios de ocupações, num ritmo cada vez mais acelerado, temos menos tempo para nosso senhor e não temos um lugar para Ele diariamente.

Esta realidade foi vivida por São José e a Virgem Maria, quando foram a Belém para o recenseamento e chega a hora do nascimento de Jesus: “Ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2, 7). O Menino Deus veio ao mundo, mas não havia lugar para recebê-lo. Não havia lugar para Jesus primeiramente no coração dos homens.

 O texto de hoje convida você a refletir sobre qual é o lugar de Jesus em nossas vidas, sobre quanto tempo temos dedicado à leitura da Bíblia, à oração, aos sacramentos, à caridade. Mais do que um simples acontecimento histórico que ficou perdido no passado, a falta de um lugar para acolher o Filho de Deus se atualiza em nossas vidas todas as vezes que o Senhor vem ao nosso encontro mas não temos espaço para Ele. O que é tão importante para nós que tem tomado o lugar de Deus?

Todos os dias Deus nos visita, vem ao nosso encontro. Basta abrir o coração para acolher o Senhor, para receber o seu amor misericordioso. O Senhor nos concede este tempo natalino para que nos voltemos para Ele, para que nos preparemos para o encontro definitivo com Aquele que virá em breve. O acolhamos em nossas orações, nos sacramentos, mas também nos mais necessitados, naqueles mais pobres e pequeninos.

Que possamos fazer deste Natal o ponto de partida para não mais nos afastarmos de Jesus, que possamos acolhê-lo diariamente e reconhecer o amor e a misericórdia que Ele transborda na vida dos Seus filhos.


 “Quem confia profundamente no amor de Deus, acolhe em si a Jesus, a sua vida divina, pela ação do Espírito Santo.” (Bento XVI)


Denise Barbosa
Ministra do Acolhimento

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ACOLHER E VIVER O TEMPO DO ADVENTO



“A palavra ‘Advento’ tem origem latina e significa ‘chegada’, ‘aproximação’, ‘vinda’. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive a expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico).” (Dados da Formação da Arquidiocese de São Sebastião, Rio de Janeiro).

Por isso, a importância de uma reflexão das nossas atitudes e dos nossos pecados. Acolhendo esse Tempo em nosso coração, poderemos viver a nossa fé de uma maneira bem mais iluminada, já que estamos esperando a chegada de Jesus.

 

"Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz.” (Is 9,6)


A partir dessa chegada, mais uma vez, seremos acolhedores. Agora, acolhedores de um Deus que se faz Filho, e que nos traz um espírito de renovação, de paz e de muita luz. 


Que assim como Maria e José, possamos dar o nosso sim, só que para nós mesmos! Sejamos fiéis à espera de Jesus, como sinal de amor e de esperança.



  Renata Menezes
Ministra do Acolhimento

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PRECISAMOS ESTAR COM O CORAÇÃO ABERTO PARA ACOLHER JESUS!



Hoje nós vamos falar um pouco sobre a passagem das irmãs Marta e Maria (Lc 10, 38-42)


"Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa. Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do senhor para ouvi-lo falar. Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: ‘Senhor, não te importa que minha irmã me deixe só a servi? Dizes-lhe que mim ajude’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Marta, Marta andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada."


Quando lemos esta passagem podemos perceber que Maria e Marta quando receberam Jesus em sua casa tiveram comportamentos diferentes. 

Enquanto Maria se sentou próximo a Jesus de coração aberto para acolher as suas palavras, Marta só se preocupava com os trabalhos de casa e esqueceu o mais importante: acolher Jesus e Seus ensinamentos em seu coração! 

Será que nos também não estamos fazendo que nem Marta, se preocupando mais com as coisas materiais e esquecendo-se de acolher Jesus em nosso coração? 


Precisamos deixar o nosso coração aberto para que Jesus possa vir fazer morada nele!


Reinan Nascimento
Ministro do Acolhimento

sábado, 9 de novembro de 2013

DEUS SEMPRE NOS ACOLHE EM SEU CORAÇÃO



Acolher bem uma pessoa não significa unicamente permitir que ela entre na intimidade do seu lar ou da nossa companhia. Acolher significa, acima de tudo, receber bem as pessoas, procurando ir mais além do que dar-lhes simplesmente hospedagem. Acolher significa, antes de tudo, prestar auxílio nos momentos difíceis e de provações... Sabendo dar-lhes o devido apoio nos momentos de fraquezas (quedas) e defendendo-as nos momentos de injustiças ou de desamparo. Mas para que isso aconteça bem, devemos nos conhecer melhor e trabalhar nossas deficiências se queremos realmente aprender como acolher bem as pessoas.

          É bom lembrarmos que fomos chamados por Deus a ser neste mundo a sua imagem e semelhança (Gn 1,26) isso significa querer assumir uma personalidade que esteja em comunhão com a postura de um Deus que sempre foi acolhedor na história do seu povo, sobretudo, com os mais necessitados.

Cada um deve ter em mente esse sentimento de quem, em primeiro lugar, experimentou em sua vida um Deus que o acolheu em todos os momentos da sua história, seja nos momentos de virtudes, ou até mesmo, nos momentos de fraquezas, revelando-se um Deus sempre solidário para conosco pecadores. O profeta Jeremias, por sua vez, tinha consciência sobre esse acolhimento de Deus em sua vida. Vejamos o que ele nos revela sobre esse acolhimento de Deus em sua vida: “Recebi a palavra de Javé que me dizia: ‘Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações’.” (Jr 1,4-5).

Assim como Deus escolheu, consagrou e aceitou a vida de tantos homens e mulheres para contribuírem na história da Salvação, hoje, de maneira especial, o Senhor também nos escolhe para que saibamos acolher o valor da Boa-Nova do Reino e proporcionar aos demais essa mesma graça, através do testemunho de quem deseja que essa experiência seja feita a partir de um sentimento de acolhida de quem a transmite e de quem a recebe. Mesmo quando afirmamos que não somos aptos para essa missão, como foi dito pelo profeta Jeremias no seu tempo: “Mas eu respondi: ‘Ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque sou jovem’. Javé, porém, me disse: “Não diga ‘sou jovem’, porque você irá para aqueles a quem eu o mandar e anunciará aquilo que eu lhe ordenar. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo - oráculo de Javé”. (Jr 1,6-8).

Esse chamado que o Senhor nos faz à missão provém desde o nosso batismo, quando fomos acolhidos como filhos seus, através de uma atitude de quem nos ama, nos aceita, nos valoriza, nos conduz a plenitude humana, e por fim, cuida de nós de maneira totalitária (corpo e alma), em vista da nossa salvação. O acolhimento que fazemos na Igreja deve ser uma expressão desse desejo de Deus, em outras palavras, devemos despertar esses sentimentos no coração das pessoas de quem foi acolhido no amor de Deus e que vêm sendo conduzidos para Salvação.

Sentimos que somos ainda limitados no acolhimento, mas, ao contrário de nós, Deus reconhece as nossas virtudes, Ele sabe do nosso potencial, por isso, nos acolhe com tanta alegria. Esses sentimentos que carregamos dentro do nosso coração, no que se referem as nossas limitações, surgem a partir do momento que contemplamos a nossa vida e a nossa conduta no meio dos nossos irmãos. Às vezes somos pessoas extremamente egoístas, invejosas e que nem sempre sabe acolher os nossos irmãos com a devida fraternidade que se esperam daqueles que se colocam como discípulos do Senhor.
Somente fazendo uma análise da nossa vida, procurando nos conhecer melhor, é que teremos um maior domínio sobre as nossas atitudes e controle nas nossas deficiências. Antes de partimos para o processo de acolhimento ao próximo, devemos em primeiro lugar, buscar nos acolher e trabalhar (a luz de Deus) nossas fraquezas. 
 
Pe. Francisco Evaristo Barbosa Filho

Emanuelle Santos
Ministra do Acolhimento