sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

SÃO BENTO, ROGAI POR NÓS!

VIDA DE SÃO BENTO 

São Bento nasceu na Umbria, Itália, no ano de 480. Era de família nobre romana. Desde pequeno manifestou um gosto especial pela oração. Realizou os primeiros estudos na região de Nurcia, próximo à cidade de Spoleto. Depois foi morar em Roma para estudar filosofia.
Um eremita chamado Romano encontrou Bento e lhe deu um hábito de monge. Romano ensinou a São Bento tudo sobre a vida de eremita e levando-o para uma gruta escondida, (gruta santa), no monte de Subíaco. Lá, o jovem Bento aprofundava-se na vida de eremita e Romano o ajudava regularmente com alimentos.


São Bento ficou ali por 3 anos só em orações e estudos, sem receber visitas. Um dia, porém, um sacerdote da região, fazendo seu jantar, ouviu uma voz dizendo: estás fazendo seu jantar enquanto meu servo Bento morre de fome no deserto.  O sacerdote, com muito esforço, partiu para o deserto, encontrou a gruta em que Bento estava escondido e após uma oração, disse que era o dia daPáscoa do Senhor e serviu-lhe a comida.

Tempos depois o jovem bento foi descoberto por pastores e assim passou a receber muitas visitas para conselhos e orações. Logo sua fama começou a crescer e ele passou a ser visitado por mais e mais pessoas em busca de aconselhamentos e orações.

ORAÇÃO A SÃO BENTO

A Cruz sagrada seja a minha Luz. Não seja o dragão o meu guia. Retira-te satanás. Nunca me aconselhe coisas vãs. É do mal o que tu me oferece. Beba tu mesmo do teu veneno. Rogai por nós Bem Aventurado São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Reinan Nascimento
Ministro do Acolhimento


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O PAI MISERICORDIOSO E O FILHO PRÓDIGO

“Este meu filho estava morto, e reviveu;
tinha se perdido, e foi achado.

Quantas vezes em nossa vida nos encontramos perdidos em meio a tantas dificuldades? Em meio a tantas controvérsias? Em meio a nossas misérias? Quantas vezes estivemos mortos diante do nosso pecado? Quantas vezes estávamos caídos sem conseguir erguer-se?

Quantas vezes o Senhor te procurou? Quantas vezes você deixou Deus te encontrar? Quantas vezes o Senhor te deu a chance de uma nova vida?

Convém dizer que o Senhor não te amará mais do que está te amando agora. E que a Sua misericórdia nunca deixará de agir em sua vida. Portanto, amado, busque encontrar sempre o Senhor, permitindo a ação Dele em sua vida para que comemoremos todos juntos no Céu, e aqui na terra, a alegria de ser de Cristo.

O FILHO PRÓDIGO

Convido-vos a pegar a Bíblia na passagem do Filho Pródigo, em Lucas 15. Peço que leiam toda a passagem, do versículo 1 ao 32.
Logo no primeiro versículo diz que os publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus para ouvi-Lo. Olha só, quantas vezes nós precisamos nos aproximar de Jesus para escutar o que Ele tem para nos dizer? Percebam que Jesus não mandava embora os pecadores, mas os acolhia.

Depois, Jesus começa falando sobre a ovelha que se perdeu. Quem é esta ovelha que se perdeu ou ainda está perdida? Vejam quanto amor tem este Pastor que faz festa porque apenas UMA se perdeu, entre NOVENTA E NOVE. E nesse caminho em que a pequena ovelhinha, frágil, se perdeu, ela deve ter encontrado tantos buracos, não é?! Que, talvez, levou-a a mancar, a cair e tentar levantar. E o que o Pastor faz? A carrega nos ombros. É assim que o Senhor faz muitas vezes conosco, Amor inexplicável!

Segue então a parábola do filho pródigo, o Pai cheio de misericórdia, que não olhou para a imundice do seu filho ao retornar para casa. E se fossemos nós? Certamente mandaríamos o filho voltar para o lugar que veio, a fim de conseguir tudo o que havia gastado. Talvez agiríamos com orgulho, raiva, talvez até com vingança. Mas não, o Pai age com misericórdia; age com amor. Ainda observando a coragem do filho de assumir o pecado, assumir que errou, podemos comparar a nossa pequenez e fragilidade. Unindo, assim, a reconciliação do Pai e do filho, que num abraço imensamente acolhedor, deixou cair todo o pecado que havia separado os dois. Deixaram simplesmente amar-se. Acolher-se.

O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do "filho pródigo", cujo centro é "O pai misericordioso": o fascínio de uma liberdade ilusória, o abandono da casa paterna; a extrema miséria em que se encontra o filho depois de esbanjar sua fortuna; a profunda humilhação de ver-se obrigado a cuidar dos porcos e, pior ainda, de querer matar a fome com a sua ração; a reflexão sobre os bens perdidos; o arrependimento e a decisão de declarar-se culpado diante do pai; o caminho de volta; o generoso acolhimento da parte do pai; a alegria do pai: tudo isso são traços específicos do processo de conversão. A bela túnica, o anel e o banquete da festa são símbolos desta nova vida, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta a Deus e ao seio de sua família, que é a Igreja. Só o coração de Cristo que conhece as profundezas do amor do Pai pôde revelar-nos o abismo de sua misericórdia de uma maneira tão simples e tão bela. (CIC - §1439)

Mergulhando também nesta infinita misericórdia, que possamos voltar ao nosso coração, reconhecendo o que hoje carregamos. O Pai quer nos acolher, quer nos abraçar, quer nos dar conforto, quer nos dar carinho, quer ser o Pai de nossas vidas. O que nos cabe agora é permitir-se ser acolhido pelo Amor.

Faça desta canção a sua oração, e deixa o Senhor abraçar-te, deixa o Senhor acolher o teu coração, deixa o Senhor matar a saudade que Ele sente de conversar contigo.

Quanto eu esperei, ansioso queria te ver
E te falar o que há em mim, já não podia me conter.
Me decidi, Senhor, hoje quero rasgar meu viver
E te mostrar meu coração, tudo o que tenho e sou.

E por mais que me falem, não vou desistir
Eu sei que nada sou, por isso estou aqui.
Mas eu sei que o amor que o Senhor tem por mim
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar.

Quanto tempo também o Senhor me esperou
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar.
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar.


E não me perguntou nem por onde eu andei
Dos bens que eu gastei, mais nada me restou.
Mas olhando em meus olhos somente me amou
E ao me beijar, me acolheu num abraço de pai.



Kathleen Tácila
Ministra do Acolhimento