quinta-feira, 24 de julho de 2014

FORMAÇÃO: ACOLHIDA INICIAL

Que o amor de Maria esteja convosco!

          Hoje vim falar um pouquinho sobre a nossa parte prática e estrutural do ministério, se assim podemos intitulá-lo. Mas gostaria de enfatizar uma coisinha que deve ficar nos nossos corações quando estivermos a servir: a técnica e a unção andam juntas. Então, quando você for servir, independente do serviço, faça e reze com o seu melhor, o que você pode dar.

          Entrando na realidade da acolhida inicial no Grupo de Oração, duas coisas são importantes: o modelo da mensagem e as passagens bíblicas. No entanto, ambos devem estar relacionados ao tema da pregação. Vale ressaltar a importância da oração para podermos discernir o que o Senhor quer falar naquela noite através de uma simples mensagem.

          O tema da pregação tem fundamental importância porque está estritamente ligado à procura das passagens bíblicas que serão colocadas nas mensagens. Por exemplo, o tema do Grupo de Oração naquela data em que fui escalada era sobre o Amor de Deus, então, quando eu for fazer as mensagens, vou procurar as passagens relacionadas ao tema.

          Não somente às passagens, o tema também está ligado à confecção das mensagens. Se o tema é sobre o Amor de Deus, o que posso fazer? E você vai “esmiuçando” este tema até chegar a alguma imagem que possa ser utilizada. É importante não cair no comodismo de colocar nas mensagens iniciais uma imagem da internet. É fato que as imagens tocam sim! Mas se nós fizermos um modelo mais detalhado, este poderá chamar a atenção da pessoa, que, por sua vez, vai se sentir interessada a refletir o que aquela confecção quis dizer, e a confirmação pode vir na passagem bíblica.

          Isto é o que chamaríamos de técnica. E a unção? Ah! Esta está desde o momento em que você reza pelo discernimento da vontade Dele até o abraço que você acolhe o irmão. Não deixe as coisas de Deus ser feitas de qualquer forma, a começar em você! Cuide das coisas de Deus e Ele cuidará das suas.


Que o seu serviço seja um exercício de Amor, Deus abençoe!

Kathleen Tácila
Ministra do Acolhimento 

domingo, 13 de julho de 2014

SOU SEMEADOR DO AMOR


Deus é amor, e nos precisamos ser semeadores desse amor para as pessoas. Deus nos convida a sermos propagadores do Seu Amor, a levá-Lo para as pessoas que não O tem e nós precisamos sentir verdadeiramente o Seu Amor para depois podermos dar testemunho do amor de Deus. Deus entregou seu próprio Filho na Cruz para nos salvar, essa é uma das maiores provas de amor que Ele nos deu.

 “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” Rm 5,8

O amor de Deus é também o primeiro e maior mandamento.

“amaras o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.” Dt 6,5 


O amor de Deus nos salva, é misericordioso, é sincero e essencial para nossas vidas, por isso precisamos vive-lo e leva-lo para todas as pessoas que não experimentaram desse amor. 

Reinan Nascimento
Ministro do Acolhimento

quarta-feira, 11 de junho de 2014

O PODER DO VERDADEIRO AMOR


A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: "Que queres?" Ela respondeu: "Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". Jesus disse: "Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?" Eles responderam: "Podemos". "Sim", declarou Jesus, "do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou". Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: "Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos".

Mt 20, 20-28


            Esse evangelho é muito mais importante do que parece à primeira vista. Diria mesmo que é uma revolução na cultura mundial e na história humana, embora até hoje ele não se realize entre nós.
Os judeus do Antigo Testamento só conseguiam pensar Javé como poder. Foi assim quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber de Deus as tábuas da lei, no meio de raios e trovões. Também na travessia do deserto, quando os hebreus fugiam do exército do faraó, Moisés estende sua vara e abre o mar Vermelho, para logo depois o mesmo mar afogar todos os egípcios. Tudo isso contribuía para que eles imaginassem Javé como um Deus poderoso e forte.
            Jesus aparece para mostrar que aquela ideia era totalmente falsa e precisava ser corrigida. Quando começa a falar de Deus Pai, fala de um pai que acolhe, sem qualquer questionamento, o filho que dilapidara todo o seu patrimônio em festas e gandaias. Ao invés de castigar, o pai faz uma tremenda festa. É o Deus do perdão, da bondade, da misericórdia. A mesma acolhida é dispensada à samaritana que tinha cinco maridos e a quem Jesus se revela como Messias. Também para a mulher surpreendida em adultério, Ele tem uma palavra de perdão.
Jesus quis nos mostrar que o poder não é para dominar, impor-se sobre os outros, mas para amar, servir, demonstrar carinho e acolhida. Que entre nós o poder seja o mais simples, da disponibilidade para o serviço, da abertura para a acolhida, para o perdão, para a aceitação. Hoje Jesus nos dá uma lição fantástica. Cabe nos perguntar se realmente a entendemos. Aqui há muitos pais e mães que têm poder sobre os filhos. Será que estão exercendo o poder da acolhida, da abertura, da disponibilidade como oportunidade para educá-los? As mulheres têm muito mais poder evangélico do que os homens, porque elas sabem ouvir e entender bem melhor.
Que esse evangelho toque bem fundo o coração de cada um para responderem a Jesus que o poder que exercem é através do carinho e da ternura, mas também da força e do vigor da verdadeira autoridade. Amém. (5º.dia da novena em preparação para o jubileu sacerdotal)

HOMILIA DE J.B. LIBANIO – 25.07.2011
PARÓQUIA N.S. DE LOURDES – VESPASIANO (MG)
Fonte

Adênia Karen
Ministra do Acolhimento

sábado, 3 de maio de 2014

JESUS RESSUSCITOU! E EU? RESSUSCITEI NELE?


“Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração.” (Caminho, 1) - São Josémaría Escrivá


Essa frase é um conselho para cada um de nós, mas não precisa de muito para perceber que descreve a vida de Jesus. Ele que veio ao mundo como humano, mas aqui se fez Santo e venceu todo pecado para dá sua vida por todos nós. Um mistério de amor, Ele ressuscitou! Por que nós também não podemos seguir seu exemplo de humano?


Infelizmente o mundo tira nosso foco na servidão, mas se começarmos a fazer a vontade de Deus nas pequenas coisas do dia-a-dia, aos poucos conseguiremos manter a retidão e praticar o bem sem diferenciar ninguém, somos todos iguais perante os olhos dEle. Tratar pessoas que vemos todos os dias e que muitas vezes as magoamos de forma especial e diferente a cada dia é um bom caminho. Lembre-se que Deus escolheu cada um que permanece ao seu lado.



Que tal tentar ser mais compreensivo e amável com o irmão? Jesus ressuscitou, ressuscite-o e acolha-o também dentro de você, juntamente com a alegria, não deixando sua vida repleta de coisas vãs. Mostre na sua face a face de Deus! 


Emanuelle Santos
Ministra do Acolhimento

domingo, 13 de abril de 2014

PAPA FRANCISCO: INÍCIO DA SEMANA SANTA

          O Domingo de Ramos lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém onde ele foi aclamado como Rei. “Ao participarmos da bênção e procissão de ramos, queremos homenagear a Cristo e proclamar publicamente a sua Divina Realeza” explicou.

          Em sua mensagem neste Domingo de Ramos o Papa Francisco disse que os cristãos devem seguir os mesmos passos de Jesus. “Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38)” apelou. Para o pontífice, multidão, festa, louvor, bênção, paz, respira-se um clima de alegria. Jesus segundo o Papa, despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus, inclinou-Se para curar o corpo e a alma. E agora entra na Cidade Santa…É um espectáculo lindo: cheio de luz, de alegria, de festa.


          No início da Missa, ainda segundo o apelo do Papa, também nós o reproduzimos. Agitámos os nossos ramos de palmeira e de oliveira, cantando Bendito o Rei que vem em nome do Senhor» (Antífona); também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida” proclamou. Para Francisco, “a nossa alegria não nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis. “Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. Levemos a todos a alegria da fé!” clamou.  


          A Semana Santa é marcada por importantes momentos considerados fortes na vida da igreja. Na Quinta-feira Santa, pela manhã, é celebrada a Missa Crismal. Esta celebração, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os óleos usados no Batismo e na unção dos enfermos, é a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo.


          No período vespertino, inicia-se o Tríduo Sacro. Com a celebração da Missa da Ceia do Senhor (cerimônia do Lava-pés), dom Delson lembram que os cristãos são chamados a recordar a instituição da Eucaristia e do sacerdócio católico, bem como o mandamento do amor com que Cristo nos amou até o fim (cf. Jo 13, 1). A Sexta-feira Santa é o grande dia de luto para a Igreja. Não há Santa Missa, mas celebração da Paixão do Senhor que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. “Vivamos este dia em clima de silêncio e de extrema gratidão, contemplando a morte de Jesus na cruz por nosso amor” apelou o religioso. O Sábado Santo é dia de oração silenciosa e de profunda contemplação junto ao túmulo de Jesus. A Vigília Pascal, “a mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a Ressurreição de Cristo, compõe-se da liturgia da Luz, da liturgia da Palavra, da liturgia Batismal e da liturgia Eucarística. Para os religiosos, a participação no Mistério redentor de Cristo leva os cristãos a ser, no mundo descrente, testemunhas autênticas da Ressurreição de Cristo. “Guiados pela luz do círio pascal, e ressuscitados para uma vida nova de fé, esperança e amor, sejamos testemunhas vivas da Ressurreição do Senhor Jesus” conclamou o bispo.


Fonte

sexta-feira, 4 de abril de 2014

PAPA FRANCISCO: QUARESMA 2014

“Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por vós a fim de enriquecer-vos com a sua pobreza”.
Estas são as palavras do apóstolo São Paulo que o Santo Padre propõe como referência para a reflexão nesta quaresma.
          São palavras que “nos dizem qual é o estilo de Deus. Deus não se revela mediante o poder e a riqueza do mundo, mas mediante a fragilidade e a pobreza”. Francisco lembra que Cristo se tornou pobre, se aproximou de cada um de nós, se despojou, se “esvaziou” para ser semelhante a nós. E a razão disso é “o amor divino, um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, e que não hesita em se doar e sacrificar pelas criaturas que Ele ama”. Porque “a caridade, o amor, consiste em partilhar em tudo a sorte do amado” e “o amor nos assemelha, cria igualdade, derruba os muros e as distâncias”. Deste modo, o papa indica que, “ao se tornar pobre, Jesus não quer a pobreza em si mesma, e sim nos enriquecer com a sua pobreza”. Por este motivo, “Deus não fez a salvação cair do alto sobre nós, como a esmola de quem dá uma parte do que lhe é supérfluo, por aparente piedade filantrópica”. O pontífice recorda, nesta mensagem, que Jesus foi batizado para ficar no meio das pessoas e “carregar o peso dos nossos pecados”.
          E essa pobreza com que Jesus nos liberta e nos enriquece, observa o Santo Padre, é o seu “modo de nos amar, de estar perto de nós, como o bom samaritano”. Mais ainda: “o que nos dá a verdadeira liberdade, a verdadeira salvação e a verdadeira felicidade é o seu amor cheio de compaixão, de ternura, que quer dividir tudo conosco”. Neste ponto, Francisco destaca que “a pobreza de Cristo é a maior riqueza: a riqueza de Jesus é a sua confiança ilimitada em Deus Pai”.

          Depois de refletir sobre a pobreza de Jesus, Francisco convida a pensar em nosso próprio caminho. “Em toda época e lugar, Deus continua salvando os homens e o mundo mediante a pobreza de Cristo, que se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na Igreja, que é um povo de pobres”, afirma o pontífice. Ele recorda que “os cristãos são chamados a olhar para as misérias dos irmãos, tocá-las, cuidar delas e realizar obras concretas para aliviá-las”. Francisco observa também que “a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança”.
          O papa sublinha três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual.
          A miséria material, que costumamos chamar de pobreza, “atinge os que vivem numa condição que não é digna da pessoa humana”. Diante dessa miséria, “a Igreja oferece o seu serviço, a sua diaconia, para responder às necessidades e curar essas feridas que desfiguram o rosto da humanidade”. Por isso, “os nossos esforços se orientam a encontrar o modo de acabar com as violações da dignidade humana no mundo, com as discriminações e com os abusos”.
          A miséria moral é aquela que nos “transforma em escravos do vício e do pecado”. O papa fala das pessoas que “perderam o sentido da vida, estão privadas de perspectivas para o futuro e perderam a esperança” E faz referência ainda às “pessoas que se veem obrigadas a viver essa miséria por causa de condições sociais injustas, por falta de trabalho, o que as priva da dignidade de levar o pão para casa, por falta de igualdade no direito à educação e à saúde”. Nesses casos, Francisco afirma que a miséria moral bem poderia ser chamada de “suicídio incipiente”.
          Finalmente, ele fala da miséria espiritual, “que nos golpeia quando nos afastamos de Deus e rejeitamos o seu amor”. O Santo Padre avisa que, “se considerarmos que não precisamos de Deus, nos encaminharemos para a estrada do fracasso”, porque “Deus é o único que salva e liberta verdadeiramente".
          Recordando que o cristão é chamado a transmitir em todos os ambientes o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, Francisco afirma que “é bonito experimentar a alegria de estender esta boa nova, de compartilhar o tesouro que nos foi confiado, para consolar os corações aflitos e dar esperança a tantos irmãos e irmãs submersos no vazio”.
          Para encerrar, o pontífice nos lembra que a quaresma “é um tempo adequado para se despojar. E nos fará bem perguntar-nos de que podemos nos privar para ajudar e enriquecer os outros com a nossa pobreza”. Ele enfatiza, por fim, que averdadeira pobreza dói, avisando: Desconfio da esmola que não custa nem dói.
Agência Zenit
Fonte 

sexta-feira, 28 de março de 2014

CORAÇÃO QUE ACOLHE

             Deus nos envolve com Seu imenso amor em todos os momentos: em meio às tribulações e às alegrias. Além de sentir a Tua presença tão forte e tão protetora:

            Coragem! E sede fortes. Nada vos atemorize, e não os temais, porque é o Senhor, vosso Deus, que marcha à vossa frente: ele não vos deixará nem vos abandonará. (Dt 31,6).


            E no Tempo Quaresmal, Deus é promessa de Ressurreição em nossas vidas. Seu Filho é o Sagrado Coração que nos conforta:

            Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, o seremos igualmente por uma comum ressurreição. (Rm 6,5).


            Que sejamos igualmente unidos a Ele para sermos sal e luz no mundo!


Renata Menezes
Ministra do Acolhimento

quarta-feira, 12 de março de 2014

O CONHECIMENTO DA PALAVRA

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
(João 8,32)

Olá pessoal, hoje estarei falando com vocês sobre a importância de buscar sempre conhecer a Palavra de Deus, através da Bíblia, assim como a necessidade de estarmos sempre aprendendo coisas novas da nossa Igreja, até porque nunca sabemos tudo, para que evoluamos espiritualmente cada vez mais.

Mas antes de falar do assunto propriamente dito, quero partilhar com vocês o motivo que me levou a escrever sobre tal. Acontece que a um bom tempo tenho buscado conhecer mais sobre a minha igreja, tentando ler mais a Bíblia, mas nunca conseguia concretizar esta vontade devido aos empecilhos que eu colocava. Daí veio o retiro de carnaval deste ano, e muito se falava nas pregações e conversas, da necessidade de conhecer mais a doutrina da nossa Igreja e ler a Palavra diariamente. Achei que caía perfeitamente para mim... fiquei muito FELIZ. A partir disto iniciei as minhas leituras (já finalizei o livro “Porque sou Católico?” do Prof. Felipe Aquino, e agora neste período quaresmal, estou me dedicando a ler “A Paixão de Jesus Cristo” segundo as visões de Ana Catarina Emmerich), estou aprendendo aos poucos, e escolhi este tema para abordar a vocês, legal né?

Então vamos lá!! Iniciemos interpretando o trecho bíblico a seguir: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”(João 8, 32). Esta frase foi dita por Jesus aos Judeus e ele referia-se a “PALAVRA”, dizendo que todo aquele que a conhecer será livre, pois ela é sinônimo de “VERDADE”, e a verdade é libertadora. É assim que me sinto toda vez que leio, conheço e entendo a palavra de Deus... LIVREE, confiante, com mais força e crente em tudo aquilo escrito, sabe porque, por que não é ninguém que me fala, não são pessoas, é o próprio Deus, através das passagens bíblicas que conversa comigo, me ensina e me instrui... você se sente assim também?

Agora que entendemos que o conhecimento sobre Jesus nos faz livres, vejamos o que Dunga falou durante uma pregação nesta segunda-feira e que guardei para falar para vocês, foi mais ou menos o seguinte: que há adultos com catequese proporcional a uma criança, mesmo sendo e vivendo responsabilidades de adultos, ou seja, a idade espiritual não acompanhou a idade vital, ainda enfocou que estes precisam na verdade de COMIDA MAIS SÓLIDA para enfrentar o dia-a-dia. Achei maravilhoso isto que ele falou, porque era isso que eu precisava ouvir. Eu mesma, por exemplo, faço faculdade, namoro, participo do grupo de Oração VN a 5 anos, passo por dificuldades de uma adulta, e não posso, não devo, ficar estagnada, é importante crescer espiritualmente!!! Isto é pra você também, viu?

E para finalizar, sabe o que é mais importante de tudo isso? Quanto mais você desejar conhecer a Deus, mais perto dele acabará ficando, e esta aliança se tornará mais forte a cada dia que você crescer espiritualmente: “O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança.” (Salmos 24,14).

“Sobre os vossos preceitos meditarei, e considerarei
vossos caminhos. Hei de deleitar-me em vossas leis;
JAMAIS ESQUECEREI VOSSAS PALAVRAS”.
(Sl 118, 15-16)


Adênia Káren
Ministra de Acolhimento

quarta-feira, 5 de março de 2014

SANTA TERESINHA, ENSINA-NOS O AMOR!

Hoje seremos guiados por algumas mensagens de Santa Terezinha. 
Convido-lhes a acolher a docilidade da nossa querida Santinha!
A santidade não está nesta ou naquela prática, ela consiste numa disposição do coração que nos torna humildes e pequenos nas mãos de Deus, conscientes de nossa fraqueza, e confiantes até a audácia na sua bondade de Pai.
v  A santidade começa em mim: Deus acolhe o que tenho a oferecer. Aceita, Senhor, o que há de mais verdadeiro em meu coração!


Para mim, a oração é um impulso do coração, um simples olhar dirigido para o céu, um grito de agradecimento e de amor, tanto do meio do sofrimento como do meio da alegria. Em uma palavra, é algo grande, algo sobrenatural que me dilata a alma e me une a Jesus.
v  Não há outro meio mais sábio de se comunicar com Deus a não ser através da oração. Somos chamados a orar incessantemente. Recebe, Senhor, o meu grito de socorro e o meu louvor a Ti!



Renata Ramos

Ministra do Acolhimento

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

SÃO BENTO, ROGAI POR NÓS!

VIDA DE SÃO BENTO 

São Bento nasceu na Umbria, Itália, no ano de 480. Era de família nobre romana. Desde pequeno manifestou um gosto especial pela oração. Realizou os primeiros estudos na região de Nurcia, próximo à cidade de Spoleto. Depois foi morar em Roma para estudar filosofia.
Um eremita chamado Romano encontrou Bento e lhe deu um hábito de monge. Romano ensinou a São Bento tudo sobre a vida de eremita e levando-o para uma gruta escondida, (gruta santa), no monte de Subíaco. Lá, o jovem Bento aprofundava-se na vida de eremita e Romano o ajudava regularmente com alimentos.


São Bento ficou ali por 3 anos só em orações e estudos, sem receber visitas. Um dia, porém, um sacerdote da região, fazendo seu jantar, ouviu uma voz dizendo: estás fazendo seu jantar enquanto meu servo Bento morre de fome no deserto.  O sacerdote, com muito esforço, partiu para o deserto, encontrou a gruta em que Bento estava escondido e após uma oração, disse que era o dia daPáscoa do Senhor e serviu-lhe a comida.

Tempos depois o jovem bento foi descoberto por pastores e assim passou a receber muitas visitas para conselhos e orações. Logo sua fama começou a crescer e ele passou a ser visitado por mais e mais pessoas em busca de aconselhamentos e orações.

ORAÇÃO A SÃO BENTO

A Cruz sagrada seja a minha Luz. Não seja o dragão o meu guia. Retira-te satanás. Nunca me aconselhe coisas vãs. É do mal o que tu me oferece. Beba tu mesmo do teu veneno. Rogai por nós Bem Aventurado São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Reinan Nascimento
Ministro do Acolhimento


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O PAI MISERICORDIOSO E O FILHO PRÓDIGO

“Este meu filho estava morto, e reviveu;
tinha se perdido, e foi achado.

Quantas vezes em nossa vida nos encontramos perdidos em meio a tantas dificuldades? Em meio a tantas controvérsias? Em meio a nossas misérias? Quantas vezes estivemos mortos diante do nosso pecado? Quantas vezes estávamos caídos sem conseguir erguer-se?

Quantas vezes o Senhor te procurou? Quantas vezes você deixou Deus te encontrar? Quantas vezes o Senhor te deu a chance de uma nova vida?

Convém dizer que o Senhor não te amará mais do que está te amando agora. E que a Sua misericórdia nunca deixará de agir em sua vida. Portanto, amado, busque encontrar sempre o Senhor, permitindo a ação Dele em sua vida para que comemoremos todos juntos no Céu, e aqui na terra, a alegria de ser de Cristo.

O FILHO PRÓDIGO

Convido-vos a pegar a Bíblia na passagem do Filho Pródigo, em Lucas 15. Peço que leiam toda a passagem, do versículo 1 ao 32.
Logo no primeiro versículo diz que os publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus para ouvi-Lo. Olha só, quantas vezes nós precisamos nos aproximar de Jesus para escutar o que Ele tem para nos dizer? Percebam que Jesus não mandava embora os pecadores, mas os acolhia.

Depois, Jesus começa falando sobre a ovelha que se perdeu. Quem é esta ovelha que se perdeu ou ainda está perdida? Vejam quanto amor tem este Pastor que faz festa porque apenas UMA se perdeu, entre NOVENTA E NOVE. E nesse caminho em que a pequena ovelhinha, frágil, se perdeu, ela deve ter encontrado tantos buracos, não é?! Que, talvez, levou-a a mancar, a cair e tentar levantar. E o que o Pastor faz? A carrega nos ombros. É assim que o Senhor faz muitas vezes conosco, Amor inexplicável!

Segue então a parábola do filho pródigo, o Pai cheio de misericórdia, que não olhou para a imundice do seu filho ao retornar para casa. E se fossemos nós? Certamente mandaríamos o filho voltar para o lugar que veio, a fim de conseguir tudo o que havia gastado. Talvez agiríamos com orgulho, raiva, talvez até com vingança. Mas não, o Pai age com misericórdia; age com amor. Ainda observando a coragem do filho de assumir o pecado, assumir que errou, podemos comparar a nossa pequenez e fragilidade. Unindo, assim, a reconciliação do Pai e do filho, que num abraço imensamente acolhedor, deixou cair todo o pecado que havia separado os dois. Deixaram simplesmente amar-se. Acolher-se.

O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do "filho pródigo", cujo centro é "O pai misericordioso": o fascínio de uma liberdade ilusória, o abandono da casa paterna; a extrema miséria em que se encontra o filho depois de esbanjar sua fortuna; a profunda humilhação de ver-se obrigado a cuidar dos porcos e, pior ainda, de querer matar a fome com a sua ração; a reflexão sobre os bens perdidos; o arrependimento e a decisão de declarar-se culpado diante do pai; o caminho de volta; o generoso acolhimento da parte do pai; a alegria do pai: tudo isso são traços específicos do processo de conversão. A bela túnica, o anel e o banquete da festa são símbolos desta nova vida, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta a Deus e ao seio de sua família, que é a Igreja. Só o coração de Cristo que conhece as profundezas do amor do Pai pôde revelar-nos o abismo de sua misericórdia de uma maneira tão simples e tão bela. (CIC - §1439)

Mergulhando também nesta infinita misericórdia, que possamos voltar ao nosso coração, reconhecendo o que hoje carregamos. O Pai quer nos acolher, quer nos abraçar, quer nos dar conforto, quer nos dar carinho, quer ser o Pai de nossas vidas. O que nos cabe agora é permitir-se ser acolhido pelo Amor.

Faça desta canção a sua oração, e deixa o Senhor abraçar-te, deixa o Senhor acolher o teu coração, deixa o Senhor matar a saudade que Ele sente de conversar contigo.

Quanto eu esperei, ansioso queria te ver
E te falar o que há em mim, já não podia me conter.
Me decidi, Senhor, hoje quero rasgar meu viver
E te mostrar meu coração, tudo o que tenho e sou.

E por mais que me falem, não vou desistir
Eu sei que nada sou, por isso estou aqui.
Mas eu sei que o amor que o Senhor tem por mim
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar.

Quanto tempo também o Senhor me esperou
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar.
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar.


E não me perguntou nem por onde eu andei
Dos bens que eu gastei, mais nada me restou.
Mas olhando em meus olhos somente me amou
E ao me beijar, me acolheu num abraço de pai.



Kathleen Tácila
Ministra do Acolhimento

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ORAÇÃO E SERVIÇO

Era uma manhã de sábado aqui no Rio de Janeiro. Eu tinha uma reunião na paróquia e resolvi chegar mais cedo para fazer as minhas orações. Entrei apressado e sentando-me alguns bancos à frente do altar, diante do sacrário, imediatamente comecei a dizer: Senhor, fala comigo. Sem muito esperar eu continuava: Senhor, por que não falas comigo? Onde está sua voz? Assim me deixei ficar com o coração angustiado, murmurando sempre um pedido de resposta.

Discretamente uma senhora entrou por trás do altar. Tinha os cabelos grisalhos e caminhava com passos tranquilos, levando nas mãos uma toalha branca. Não tinha pressa, não parecia estar atrasada. Cuidadosamente estendeu a toalha e acertava pacientemente as suas pontas, numa busca de simetria que lembrou minha avó nos almoços de família aos domingos. Sem perturbar o silêncio, saiu e voltou, desta vez, com dois vasos de flores
muito bonitas que descansou em cada extremidade, ajeitando-os mais de uma vez, como um fotógrafo que busca o melhor ângulo, a imagem perfeita. Nenhum ruído a distraía. Por último, retornou com dois grandes castiçais prateados, descansando-os sobre a mesa do altar, ao lado das flores. Antes de ir embora, finalmente parou diante da imensa cruz vazia que caracteriza a paróquia da Ressurreição, contemplando-a tão próxima e intimamente. O rosto erguido, as mãos unidas, os lábios que se moviam mudamente, tudo era tão lindo. Naqueles dois minutos tive a sensação de morar toda a eternidade.

Talvez fosse a grande diferença de tamanho entre a cruz e a boa senhora. Talvez a calma com que ela se movia ou a precisão serena dos seus gestos. Quem sabe tenha sido o seu silêncio. Enfim, algo acordou em mim naquela manhã, no exato momento em que estive participando daquela cena. Soube naquele instante que só quando calei minha voz e abrindo os olhos, comunguei da tranquilidade, calma e entrega com que ela realizava seu
serviço, somente aí comecei verdadeiramente a rezar. Tive, então, a certeza de que Deus me falava num discreto diálogo sem palavras.

Voltei mais tarde à paróquia para a celebração da missa. Sobre o altar, estavam a toalha, as flores e os castiçais. Pouco a pouco os paroquianos iam chegando, trocando cumprimentos, pegando os folhetos e fazendo o sinal da cruz. Alguns rezavam. Alguns conversavam. Alguns apenas permaneciam calados, repousando na Paz que encontramos ao estarmos diante do altar. Ninguém se perguntava sobre quem o teria ornamentado, quem teria escolhido as flores ou delicadamente estendido a toalha branca. Ninguém
sabia da beleza que eu havia contemplado ao ver aquela adoração diante de uma cruz tão grande, que parecia ainda maior por estar vazia. Mas todos partilhavam da Paz e beleza que transbordava do altar. Naquela hora eu soube que mais uma vez o Senhor falava no meu coração.


Augusto Cezar - DOM


Enquanto lia, não pude deixar de notar certas semelhanças com nosso o serviço de acolhedor. Assim como a senhora molda o altar, moldamos as mensagens, certo? 
Na hora de acolher, tudo está pronto para os convidados do Senhor, seja lá na igreja ou no grupo de oração. Mas a maior mensagem que devemos nos atentar é: nós podemos sim ser Deus para o outro através no nosso serviço simples!
Precisamos apenas estar em sintonia com o Pai, nos preparando para acolher através da oração e deixando que o amor que recebemos transborde para o outro.

Além de moldadores de mensagens, somos moldadores de corações! 



Emanuelle Santos
Ministra do Acolhimento