Nada de outro mundo, mas essencial e eficaz: o acolhimento. Através de um abraço, de um sorrir, de um comprimento, de um olhar, nós podemos ser reflexos do Amor, que é Deus. Digo-lhe mais ainda, há também o acolher através do amor com uma Criança que nem é do teu próprio sangue. De quem eu estou falando? Se você pensou logo em São José, foi na mosca! Isso mesmo, estou falando de São José, castíssimo esposo da Virgem Maria. Mas por que eu o mencionei? Bem, vamos conhecer a história e você vai entender!
São José era carpinteiro, descendente de Davi e filho de Jacó, como está escrito em Mateus: “e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo” (Mt 1, 16), sendo assim, ele pode ser considerado o pai de Jesus, e como pai, ele amou, criou e cuidou juntamente com Maria, a Virgem Santíssima e Pura, que concebeu pela ação do Espírito Santo. Assumindo, assim, a responsabilidade de pai, mais ainda, a responsabilidade e compromisso de criar o filho de Deus. Assim, São José também foi exemplo de castidade e silêncio considerado pela Igreja. Ele, doando-se para Deus e renunciando ao amor carnal, nos convida a ser exemplo de castidade, respeitando e amando o nosso corpo, que é templo e morada do Santo Espírito de Deus, e a ser exemplo também de silêncio, silêncio este que nos edifica, que nos transforma.
Só que não para por aí não! São José também foi exemplo de acolhedor. Sabe por quê? Porque ele, mesmo sabendo que Jesus não era teu filho biológico, carne da mesma carne, sangue do mesmo sangue, teve a coragem, ousadia, amor e obediência de criar, cuidar e amar. E digo mais ainda, de acolher! Acolher aquela criança que foi concebida sem toque, acolher aquela criança que era filho do Rei. Entendam que assim como São José, nós precisamos acolher a todos, seja de uma pessoa de casa até uma nunca visto antes. Deus não escolhe as flores mais bonitas para enfeitar o Jardim, mas escolhe uma sementinha, por menor que seja, para ser plantada, regada pelo Amor e florescer nesse lindo Jardim.
São José, rogai por nós!
